20140125

Not so random

Imagino que eu romantizo demais as situações, me colocando às vezes em condições menos do que aceitáveis. Tenho me visto deslocado e dissociado, fugindo de situações e pessoas, evitando encontros e desencontros, num balé de vergonha e orgulho que é confuso até de explicar. Nessa dança eu tenho tentado expor o que eu só posso chamar de solidão voluntária - a pet ideology I've been developing. Envolve estar sozinho, por falta de opção, em uma vida onde as metas e objetivos dos outros estão tão longe dos meus que eu já aceitei que não vou achar alguém que os compartilhe e com quem eu possa criar uma vida. Isso tem me desanimado bastante, como apagar propositalmente a 'luz no fim do túnel' - mas também tem me ajudado a desfazer expectativas irreais, como uma proteção contra desapontamentos. Tem sido complicado e desgastante, mas tem trazido conforto quanto à perspectiva da solidão involuntária - muito mais assustadora para mim do que eu gostaria de admitir.

Um comentário:

Victor Hugo disse...

Você sabe que estaremos juntos.
E eu aqui ainda pagando de apaixonadinho e comentando/sendo ignorado, hehehe.

Te amo mesmo assim.