20090827

Odeio Poesia

Bem... essa era originalmente a minha idéia para um post.

É parte de uma longa e extenuante batalha pessoal entre as exatas e as humanas - poesia pra mim é o epíteto (epítome?) da grande área humana. É pessoal, subjetiva, intransigente e incompreensível - é humana.

E como tal, tenho muita dificuldade em compreendê-la e interpretá-la. Nunca me dei bem com poesias. E aparentemente o sentimento é mútuo.

Apenas uma vez, quando eu tinha lá pelos meus tenros sete anos, eu fiz uma poesia que prestou. Chamava-se 'Os peixes' e falava sobre.... hmmm... peixes. Eu sei que ficou boa porque todo mundo disse, e porque eu nunca consegui fazer nada melhor.

Eu lembro que era bem dark, falando sobre as cores no oceano... Mas, depois da mudança, nunca mais encontrei-a. Nem o manuscrito, nem a arte que eu fiz quando imprimi bonitinha...

Escrevendo, agora, me vêm trechos dela na cabeça, mas eu não consigo teminar um verso pra postar aqui...

Pois bem. Desisti da poesia. Troquei-a pela Física. E não me arrependo.

Embora na Física as coisas também mudem dependendo do ponto de vista. #relatividade

8 comentários:

Victor Hugo disse...

também não gosto de poesia
hehe
ainda mais as que tem aquela cara e conteúdo parnasiano...
u.u
e eu nunca escrevi uma
=X
não que eu me lembre

Victor Hugo disse...

ah, e eu queria ler essa poesia dos peixes
haha

Anônimo disse...

tambem quero ler a poesia do peixinho...

eu até sei uma...

"Joguei uma pedra n´água,
de tão pesada foi ao fundo,
os peixinhos disseram em coro,
joga pedra não Porra!!!"

não é linda?

rsrsrs

Tarsila disse...

e a pedra fez "crioooulo"

Tarsila disse...

e eu tbm não me dou bem com as poesias o.o

Anônimo disse...

Vai uma letrada defender a poesia:

Quando alguém pegar um poema e ler pra vc, bem direitinho, com todos os pingos nos is, vc vai ver como é bonito.

Claro que falo de poema de qualidade... E aí vc vai ver que vai muito além do subjetivo...

A poesia tenta dizer o indizível, e é por isso que é difícil entender.

Veja uma canção que é um poema:

Além da máscara - Pouca Vogal

Agora que a terra é redonda
E o centro do universo é outro lugar
É hora de rever os planos
O mundo não é plano, não pára de girar
Agora que o tempo é relativo
Não há tempo perdido, não há tempo a perder

Num piscar de olhos tudo se transforma
Tá vendo? Já passou!
Mas ao mesmo tempo
Fica o sentimento
De um mundo sempre igual
Igual ao que já era
De onde menos se espera
Dali mesmo é que não vem

Agora que tudo está exposto
A máscara e o rosto trocam de lugar
Tô fora! se esse é o caminho
Se a vida é um filme, eu não conheço diretor
Tô fora, sigo o meu caminho
Às vezes tô sozinho, quase sempre tô em paz

Num piscar de olhos tudo se transforma
Tá vendo? já passou!
Mas ao mesmo tempo
Esse mundo em movimento
Parece não mudar
É igual ao que já era
De onde menos se espera
Dali mesmo é que não vem

Visão de raio-x
O x dessa questão
É ver além da máscara
Além do que é sabido, além do que é sentido
Ver além da máscara



Hihihihi...

Beijusss....

Jennyfer Furlan disse...

i.i

só pq sou poetisa!!

:/

Marcos disse...

pois é.